O João, muito “pão-duro”, foi colocar um anúncio no jornal sobre o seu casamento: – Pois não, quais são os dizeres? Perguntou o atendente.

– Caso amanhã com a Maria! – Só isso? Espanta-se o rapaz. – Sim, eu não quero gastar muito. – Mas o preço mínimo permite até oito palavras, retruca o atendente. – Então coloca: ” Caso amanhã com a Maria. Vendo Uno 98”.

Porque você não começou ainda seu plano de independência financeira? Qual o real motivo de ficar sempre para depois qualquer iniciativa de investir pelo menos 10% dos seus rendimentos em ativos que gerem lucros? Afinal se “faz sol e chuva é melhor sair de guarda-chuva”, não é mesmo?

Não quer ser “pão-duro” como o João? Não precisa, mas vale lembrar que “os últimos serão desclassificados” simplesmente porque não se dedicaram com profundidade. “Há males que vem para pior”, já que certas pessoas deixam tudo para depois.

“Gato escaldado sempre morre”, por não resistir ao calor constante. É possível que muita coisa do que se faz não corresponda aos anseios do coração, mas talvez seja disso que você necessita para educar-se.

Já que “quem tem boca vai ao dentista”, procure desincumbir-se de suas tarefas diárias com entusiasmo, sentindo prazer em trabalhar e produzir para pagar a conta.

Ser pobre é um estado da alma, é uma forma de ver a vida sempre nebulosa. Daí dizerem que “alegria de pobre é impossível”, porque ficam presos aos limites financeiros em tudo que sonham realizar.

“Em casa de ferreiro só tem ferro”, e na sua somente tem dívidas?

Alguns dizem “Devo, não pago, nego enquanto puder”, o que não é uma boa idéia já que “quem com ferro fere, não sabe como dói”. O credor poderá nunca mais esquecer e um dia qualquer prejudicá-lo.

Comece agora para não chorar depois, “antes tarde do que mais tarde”. Sempre é tempo para começar, em qualquer idade.

Descubra a alegria em cada etapa, avance além dos seus limites atuais. Coloque sentimento nobre naquilo que você realiza mesmo nas coisas mais simples e colherá frutos saborosos. Pense nisso, mas pense agora!

*Agradeço a minha sobrinha Thattiany pelos trocadilhos dos ditados populares.

Saulo Carvalho é consultor financeiro e organizacional e atua oferecendo novos significados para viver as virtudes em abundância. Articulista de A Gazeta, escreve neste espaço aos domingos. saulocarvalho@seubolso.com.br ou www.seubolso.com.br