Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então, ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Ele começou a ficar desanimado e pensou: “Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra conservando as abóboras arrumadas!”
Foi então que o ultrapassou outra carroça cheia de abóboras, e o cocheiro inteligente seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Muitas pessoas são assim, não conseguem avançar sem olhar para trás. Presos nos erros e insucessos do passado, não percebem que o passado não os deixará se eles o mantiverem presente em suas mentes. O passado já foi e não serve para mais nada, a não ser, como aprendizado.
Essas pessoas não investem em ações porque ficam olhando para trás o tempo todo, arrumando as “abóboras” do que já perdeu em investimentos ou de histórias de amigos que arruinaram-se, achando que a bolsa é uma jogatina.
Na verdade, a bolsa é o reflexo dos empreendedores que corajosamente colocam seus capitais a serviço do progresso, possibilitando a geração de novas tecnologias, saúde, e empregos. Precisam para tanto, de capital para avançar, por isso colocam suas empresas na bolsa para apanhar a poupança das pessoas físicas e num processo de ganha-ganha retornar ao investidor acrescido do resultado alcançado.
Portanto, para obter êxito construa seu futuro investindo parte do dinheiro que passa pelas suas mãos em ações. Mas até quando a festa vai durar? Para sempre, pois ações são investimentos de longo prazo, e no longo prazo nunca nenhum outro investimento ultrapassou ações.
Se você aplicar 100 mil reais em ações ele dobra a cada três, quatro anos. Se for na poupança leva nove, dez anos. Em ações, os 100 mil reais em nove anos você já é milionário. Acredite se quiser.
No mercado interno as projeções são de crescimento, da redução dos juros e controle inflacionário, tendo ainda a contrapartida da expansão do crédito. O resultado é um baixo rendimento da renda fixa, levando os investidores para o mercado de ações.
Além do mais, no cenário mundial a economia norte-americana desacelera gradualmente, a Europa mantém a estabilidade, valorizando o euro, sugerindo liquidez abundante. Ademais, o nível dos estoques mundiais dos grãos está diminuindo, tornando os preços atrativos para as commodities.
Ou seja, todos os “sinais” são promissores. Enfim, o futuro será resultado do que fizermos hoje, aqui e agora. Para avançar devemos seguir o exemplo do cocheiro inteligente que sabendo onde queria ir, olhava para frente. Podemos fazer o mesmo, focar onde queremos chegar e com os próprios “solavancos” do aprendizado, chegarmos onde desejamos: O sucesso. Pense nisso, mas pense agora!
Saulo Gouveia Carvalho (saulo@saulogouveia.net)