Afirma Steve Skinner: “É fundamental que todo profissional esteja preparado para trabalhar para pessoas estúpidas e suportar isto. Porém, deve se esforçar para não se transformar em uma delas. Não existe garantia de que este tipo de performance o levará a algum lugar. Esteja consciente de que as pessoas para quem você trabalha têm sua própria agenda, e que ela muito raramente tem alguma conexão com a sua. Também não pense que algo que você deseja
seja simplesmente percebido por alguém. Se você deseja algo, é importante fazer com que as pessoas o saibam.”

Propomos mudar a palavra suportar por aceitar. Aceitar significa, no mundo das relações e realizações, adaptar-se às circunstâncias, aceitando aquilo que não pode mudar, sem ser conivente com a estupidez. Já suportar é um sentimento ruim, que traz angústias e doenças.

Também aceitar permite ao indivíduo não transformar-se em uma pessoa estúpida e nem carregar o “lixo” que os estúpidos exalam. Sim, existem dois tipos de estupidez, uma é produzir lixo verbal e emocional. E outra é carregar o lixo dos outros. O primeiro foca em tudo que é negativo e está sempre vendo algo ruim por onde passa, levantando a voz para verbalizar sua visão torpe das coisas. Mas pior ainda é os que gostam de transportar o lixo dos outros. “Você viu o que fulano fez?”; “Você viu o que ela falou?”; “Ah! eu não vou levar desaforo para casa, vou dar o troco”. Essas são frases favoritas dos “garis” do lixo dos outros.

Não levam desaforo para casa, mas levam pobreza e dores. Já vimos muitos deles desempregados porque não aceitaram passar por dificuldades nas relações. O resultado é os filhos sendo obrigados a irem para escolas públicas,
a esposa substituindo a doméstica e o carro sendo vendido para pagar as dívidas. Orgulho caro.

Acredito serem felizes as palavras do Buddy Weiss. “Todas as noites, faça-se a mesma pergunta – Eu dei lucro para o meu empregador hoje? – se a resposta for “sim”, amanhã você terá um emprego. Se for “não”, prepare o seu currículo.” Um empregado não pode ser apenas uma despesa para a empresa, mas, sim, um investimento que paga dividendos. Quanto maior for o dividendo, mais brilhante será o seu futuro.

Não espere um aumento salarial por estar já há algum tempo na sua posição. Aumentos são dados porque você vale mais do que está sendo pago no momento. Valha mais do que está recebendo e em breve estará recebendo o
que vale. Para isto, faça mais do que o esperado. Chegue um pouco mais cedo, fique até um pouco mais tarde, e se você cumprir as tarefas, estabeleça outras.

É essencial ter boas ideias, mesmo que o seu chefe não o perceba. É a autovalorização que leva a ação. Com o tempo você será o maior beneficiário de todos, pois, ao superar desafios nas relações e nas obrigações, você cresce. Toda sua mente e seu corpo acompanham “pari passu” as dificuldades, caminhando emocionalmente e espiritualmente em busca de novos horizontes – Você chegará a um lugar nunca antes imaginado. Pense nisso, mas pense
agora!

Saulo Carvalho é consultor financeiro e organizacional e atua oferecendo novos significados para viver as virtudes em abundância. Articulista de A Gazeta, escreve neste espaço aos domingos. saulocarvalho@seubolso.com.br ou
www.seubolso.com.br.